sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Untitled (No.4) [1964], Mark Rothko

E agora, que fazer? Sentar-se à secretária, andar aqui e ali a viver só em mim. É preciso sempre avançar, partir, deixar. Ler, escrever, comentar, conhecer. Eu preciso, ao invés, do esvaziamento, do nada interior tendencial, desejado e inalcançável. Não há para mim nenhum motor que não tenha marcha reversível.
O adiante que se reveza, deixemos o tempo negligenciado, e atenhamo-nos ao possível.