domingo, 23 de dezembro de 2007
praia dos cães
Publicada por deuulgarieloquentia às 23:36
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
preço de amar cada vez mais a humanidade
Suportar cada vez menos as pessoas.
Publicada por deuulgarieloquentia às 12:04
de motard a evangelista
Publicada por deuulgarieloquentia às 02:16
Publicada por deuulgarieloquentia às 01:36
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
quatro virgens ofendidas
"Well, I want religion to be treated as the pharmaceutical industry, or the oil industry!"
Falta pensar o fenómeno religioso, em vez da religião. Christopher Hitchens é o mais inteligente, porque é o que mostra mais dúvidas. A certa altura, pergunta se o que eles querem e desejam é mesmo acabar com a religião. Não há resposta satisfatória. Ficam-se, a partir daí, pela política.
Publicada por deuulgarieloquentia às 01:16
domingo, 16 de dezembro de 2007
natal
Publicada por deuulgarieloquentia às 13:13
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
log
Publicada por deuulgarieloquentia às 12:30
domingo, 25 de novembro de 2007
e como é roma? e como é londres? e como é são paulo?
Publicada por deuulgarieloquentia às 02:33
terça-feira, 20 de novembro de 2007
toque de midas
O tradutor é, ainda, a única possibilidade de humanidade entre o mesmo texto em diferentes línguas. Na verdade, um texto é uma obra cuspida para o mundo, que assume um carácter definitivo de objecto passível de ser contactado. Há, mesmo nessa abertura de ser objecto deixado à sua fruição, qualquer coisa de acabado, de feito, de “concretizando um plano misterioso”. Só o verter da obra para outra modalidade (traduzindo-a) é passível de fazer com que algo absolutamente intocável e inegável como é a obra na sua implacável aparição sobre a terra, possa ainda ser manchada pela deformação humana.
Publicada por deuulgarieloquentia às 21:59
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
ressoa longe
Publicada por deuulgarieloquentia às 00:50
sábado, 10 de novembro de 2007
O que mais me tem vindo a insidiar, e as coisas que insidiam, insidiam silenciosamente, mostrando a razão pela qual estes dois conceitos casam tão bem, é a falta de segurança generalizada das pessoas.
Falo disto porque, obviamente, me coloco do lado daqueles que adquiriram uma força de viver tal de poder falar, com confiança, de um tema que, inevitavelmente, acabará por rebaixar a maioria dos seres humanos e que se abre com muitíssima facilidade à crítica moralista, às acusações de arrogância e presunção (não aqui, mas no contacto real com seres humanos), próprias de quem só consegue arranjar porto seguro na diminuição do carácter superior de alguns seres, incluindo-os na esfera da hipócrita moral “baixa”, aquela que exclui ou inclui a partir de critérios que, de forma mais ou menos directa, se relacionam com aspectos de mera “visibilidade”, de interesses pessoais mesquinhos e com desígnios materiais, inessenciais, de “estilo” ou de imagem.
Certamente visível a poucos mas a esses por demais evidente, é esta abrangente falta de amizade pela verdade que se mostra em tudo o que é agregação. E não me digam que os comportamentos são todos justificados por dinâmicas estruturais dos grupos, dos ambientes, etc. É, claro, necessário jogar esse jogo, da integração, da imagem e tudo o resto, mas é no conteúdo, não na forma, que a parvoíce e a hipocrisia se torna clara. Nas conversas. No que se diz, no que se faz e principalmente no como se faz. Falta uma subtileza consapevole. Um destaque estético, que nos atire para a cena teatral do mundo com o mesmo impulso que nos faz a ela retrairmo-nos, olhando os esgares das gargalhadas com terror e ironia, complacência e agonia.
Um beijinho, que hoje estou carente.
Publicada por deuulgarieloquentia às 15:33
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Publicada por deuulgarieloquentia às 22:35
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
a estética do fazer filosofia
Porque, mesmo ao nível da intenção, da consciência, da vontade, a escritura filosófica não é inocente e obedece a um certo incarnar o espírito do filósofo.
Porque dar o próprio assentimento ao que se escreve é talvez uma prerrogativa necessária para que o que se escreve surja enquanto obra. Ou seja para além dos aspectos que colocam o criador como um mero intermediário, ele não fica na penumbra e todo o produzir é atravessado por uma luta entre o criador e a obra. Há sempre qualquer coisa de agressivo no fazer artístico, e no fazer filosófico. Há sempre uma vontade de assenhorar-se de tudo o que é condição, natureza e epifania na obra de arte.
Porque a Estética, pelo menos desde Husserl e a fenomenologia, já saiu do circuito dentro do qual se entende a Arte na sua forma clássica, isto é, ou como reprodução de elementos do mundo, ou como relação essencial com o mundo do ponto de vista da representação das suas formas. Ela intromete-se nos núcleos duros da Ética, da Hermenêutica, da Política, até da Religião.
Onde ganha a filosofia a sua identidade? Afinal, o que é a filosofia? É este o projecto de uma estética do fazer filosófico…
Publicada por deuulgarieloquentia às 22:08
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
a rectidão da água; o crescimento
das avenidas, ao anoitecer, sob a nua
vibração dos faróis;o laço, mesmo, das portas só
entreabertas, onde a luz
silenciosa se demora; são memórias, decerto, de um anterior
esquecimento, uma inocente
fadiga das coisas, como os corpos calados, abandonados
na véspera da guerra, o teu
jeito para o desalinho branco das palavras,altas asas
as de nuvens no clarão do céu em vão rigor abrindo
o destinado enigma: assim
desconhecer-te cada dia mais
ausente de recados e colheitas,em assustado bosque, em sombra
clareira,
ao risco dos rios frívolos descendo
seixos polidos, desinscritos,
imóveis movendo a luz do dia;
a margem recortada, aonde vivem
ausentes e seguros, os luminosos animais do inverno;
assim são na verdade os muros claros;
assim respira o tempo, a terra intensa.
António Franco Alexandre, A Pequena Face
Porque é que se tem que explicar a poesia? Esta poesia que se escreve agora (como nomeá-la? minimalista, seminal, arquitectónica…)tem uma coisa interessante: é que ao lê-la já nem imagens se desenham na nossa mente. Não há mais espaço para a imaginação na poesia odierna. Ela apresenta apenas linhas, vectores, pontos de fuga. Ela inscreve numa dimensão superior à da sensibilidade humana. Foge-lhe e consegue criar uma espécie de rejeição. Parece abandonar a pretensão humana que tem toda a criação, perdendo, do ponto de vista da criação artística, a auto-referencialidade.
Interessante como ponto de fuga epistemológico, questão que é absolutamente estrangeira ao artista, que nem já intérprete é. Será, talvez, uma espécie de místico urbano, uma pitonisa dos arrabaldes, um pai-de-santo de estações de metro.
É poesia que não se lê, mas que se inala.
Publicada por deuulgarieloquentia às 20:09
terça-feira, 23 de outubro de 2007
rosso trevi
Publicada por deuulgarieloquentia às 00:58
sábado, 20 de outubro de 2007
inteligentsia
Publicada por deuulgarieloquentia às 19:09
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
cómico
O cinismo histórico, aquele da escola grega, é um salto para a frente em relação ao cepticismo. O cepticismo, que diz não crer em nada e que nada se pode saber, não tinha ainda um modo “ético”, faltava-lhe um modo de orientar o comportamento, faltava um modo de estar céptico. É o cinismo que o providencia. E, de facto, é aos cépticos que o cinismo assenta. Quem crê em verdades e por elas luta com todas as armas que possui nunca é cínico. Mas quem vê trincheiras profundas entre nós e o mundo sabe que quase todo o esforço é inútil, e por isso recreia-se com a ironia, o cinismo, o sorriso de superioridade sapiente.
Publicada por deuulgarieloquentia às 21:32
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
involtini de sageza
Deponho toda a minha esperança no surgimento do Sol, amanhã de manhã. As expectativas são importantes, mas apenas se usadas com parcimónia, reflectindo uma harmonia que advém de se adquirir o mesmo ritmo que a natureza, dançando a vida interior. Esperar bem e pouco é conseguir, mas esperar demais é trair.
Publicada por deuulgarieloquentia às 17:43
terça-feira, 9 de outubro de 2007
uma visitação aos livros
Escrita preguiçosa: escrever porque se não tem vontade nenhuma de escrever.
Publicada por deuulgarieloquentia às 00:13
sábado, 6 de outubro de 2007
questões de memória
Se nós fôssemos ter a um blog cujos textos, sem o podermos saber, tinham sido escritos por nós, reconhecê-lo-íamos? (sim, reconhecê-lo-íamos?)
Publicada por deuulgarieloquentia às 00:00
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Tanto um como outro (eis a incontornável síntese, mãe de todos os filósofos!), a transgressão como forma de arte, a criação como respiração.
Publicada por deuulgarieloquentia às 16:46
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
e preso por não ter...
Publicada por deuulgarieloquentia às 17:12
domingo, 30 de setembro de 2007
misplaced
Publicada por deuulgarieloquentia às 21:29
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Nós estamos tão imersos em vozes, em ruído, que parece impossível ouvirmo-nos uns aos outros. Ainda mais difícil é encontrar gente que se contenta com o silêncio. Mas só no silêncio se entende que o tráfego caótico, imundo, de vozes é o que há, apesar do que elas dizem, propõem, discutem. Elas são o que há, e se há algo a mudar, o que duvido, é apenas o volume. Se intercedo por algo, é por um fade out geral.
Publicada por deuulgarieloquentia às 00:17
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
insónia
Publicada por deuulgarieloquentia às 13:21
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Eros e Tanatos
Publicada por deuulgarieloquentia às 22:27
Teoria dos conjuntos
Tudo isto enrolado e recheado de política, como está bom de ver. É um reduto para esquerdistas em geral, comunistas em particular.
Recentemente, passei por lá, para almoçar (excelente pasta e não só, a preços simbólicos!), a primeira vez fui sozinho e na segunda fui com um grupo de recém-conhecidos. Nas duas visitas foi possível observar diferenças que se apresentam quando o ambiente "primário" onde me encontrava foi diferente (o caso em que fui sozinho / o caso em que fui acompanhado) enquanto o ambiente secundário se manteve (o centro social, e respectiva comunidade). Assim, quando fui sozinho senti-me imediatamente olhado de lado, suspeito e provavelmente tido como ameaçador à congeminação secreta de uma qualquer inútil demonstração que por lá se organizava (discutiam-se layouts de panfletos, slogans e lutava-se por lideranças). Na minha anonimidade, nem sequer denunciadamente estrangeiro e absolutamente desconhecido, e no meio de tal reunião, comi à pressa as orecchiette e fui-me embora dali, maldizendo esta mania da subversão, e ainda mais convencido da cegueira e da auto-alienação a que estes grupinhos se prosternam.
Mas esta dificuldade em um grupo aceitar um estranho que ainda por cima parece estranho é muito compreensível. Afinal, qualquer grupo depende da sua identidade e a desconfiança em relação ao estranho é essencial para manter e ir preservando essa mesma identidade. Emocionalmente, marcou-me negativamente, mas não tanto que racionalmente não se possa aceitar tal comportamento.
Já quando fui com os meus novos amiguinhos, fiquei bem mais perturbado pela forma como as pessoas da minha mesa, todos eles estudantes de doutoramento em áreas científicas, não conseguem perceber, ter a sensibilidade, capacidade de adaptação e, finalmente, respeito, pelo ambiente e pelo lugar onde estão. Para além de toda a fantochada típica de cortejamentos com a subtileza de um terramoto, coisas de quem passa a vida fechado em laboratórios a mexer em ratinhos, foram (fomos, enquanto grupo) incapazes de perceber os valores que se esperam sejam partilhados por todos os que entram naquele espaço, que justamente pretende ser de partilha e entreajuda, onde os cozinheiros são as mesmas pessoas que chegam às mesas a perguntar se temos mortalhas, em que quando as pessoas se levantam pegam nos pratos e nos talheres e levam-nos para dentro. No meu grupo ninguém o fez, e as pessoas basicamente usaram o lugar como se de um restaurante se tratasse.
É um espaço aberto, no sentido em que qualquer um pode entrar. É politizado, sim senhor, mas a política nada tem a ver com o respeito em relação ao outro, e principalmente ao outro que nos acolhe e que cozinha para nós (os preços são, realmente, muito baixos, demasiado baixos para que haja um lucro minimamente significativo). Esta falta de sensibilidade é-me desconfortável, e significa falta de atenção para com os outros. Aquilo não é um restaurante, não se pode utilizar como um. É um espaço de difusão de cultura com cujas bases podemos ou não concordar, mas é um espaço estruturado por uma certa humildade do oferecer. E é preciso ter olhos que vejam isso, e por tantas razões importantes; para se promover a própria aceitação e consequente possibilidade de bem-estar, de evolução e aprendizagem, por exemplo, ou para se ter a minha simpatia.
Publicada por deuulgarieloquentia às 01:13
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Publicada por deuulgarieloquentia às 12:09
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Eis a cidade na qual me reencontro. Assim, na sua indiferença que não é prepotente mas simplesmente apresentada, ela recolhe-me nas suas nuvens de poluição e nas suas multidões. Que com ela me re-encontro, tal e qual, porque quando a deixei, aqui fiquei alhures-adormecido, e agora me retomo, como se fosse um encore de um concerto não percebido.
Publicada por deuulgarieloquentia às 17:44
sábado, 23 de junho de 2007
Pepe
Terás tido uma má noite, como que uma justiça incapaz de equilibrar-se com os anos de alegria, de saltos, de atenção, de carinho. Dezasseis anos, mais de metade da minha vida, e tu sempre ali. Querias a minha atenção e eu a tua. E fomos amigos. É isso que és e serás para mim: a verdadeira amizade.
Agora, mais um fim de semana em que fico em casa. Mas tu já não estás. Ainda existes nos pequenos gestos da minha distracção. Fechei a porta hoje à noite para não saíres da cozinha.
Assalta-me durante o dia a lembrança em dar-te comida.
Evito olhar o canto onde tinhas a cama. Não quero ver que não estás.
Quando abria a janela um pouco mais, para que o sol batesse no chão, e tu procurasses aquele calor para te pores a roer as unhas ao meu lado…
Quando viajava e ficava fora muito tempo, chegava e tu reconhecias-me imediatamente, assaltado pela surpresa, e eu consolado porque não me esqueces-te.
As horas e horas em que te passeava, e nós os dois a mudar-mos. Cresci e tornei-me consciente sempre com a tua companhia. Tu dormias e ficavas à espera que eu não te fosse acordar. Estavas lá, simplesmente. Eras simples, existias.
E continuarás sempre, para mim, como o exemplo perfeito da amizade e da lealdade.
Paz, porque em ti há alma, e em mim memória.
Publicada por deuulgarieloquentia às 17:28
nostalgia de um não-passado
Vivemos num mundo habitado. A terra, uma praia virgem, uma paisagem intocada, são tudo quimeras de um pensamento pulsante tentando antecipar-se na maior radicalidade, isto é, tentando habitar um espaço ante-humano. Há toda uma anterioridade para sempre intocável, que não poderemos abraçar, há todo um mundo que se dispôs antes de nós, ao qual chegámos depois, e que continuamos, que a ele continuamos. Parte de si somos nós, e cada um de nós um corpo em transição num lugar transformante, mas com o apelo forte da sua originalidade. A Natureza viva mas inconsciente, esse mar antes do mar com que o nomear, o primitivo que chega à praia e se encontra com o mar-animal pela primeira vez, que tem à sua frente o declive da serra luzindo num dia sem calendário. Onde estiveram estes lugares? O que é o olhar puro de um mundo sem nomes, sem geografias, onde a maravilha se exalta apenas com a sua força interior própria, e não com o peso do seu significado?
Publicada por deuulgarieloquentia às 14:19
segunda-feira, 18 de junho de 2007
A capacidade que temos em interrogar é tão grande, e pode descobrir-se ininterrupta, e radical. Muito do que é a filosofia está aqui. É o espanto que desce sobre nós próprios, que nos propicia a continuar as interrogações. E este ímpeto gerado ganha asas, move-se, cinetiza-se, até começarmos a tecer considerações não já apenas sobre nós, mas sobre o mundo.
Depois tenta-se universalizar, a partir da razão, bramindo espadas contra as ideias "feitas" mas não totalmente exploradas pelo pensamento. Pensa-se no que é. Surgem dúvidas sobre o que é. Pensa-se o Ser e pensa-se se podemos pensá-lo. Assomando o fantasma da reclusão, abrem-se também as portas da mais genuína liberdade. Tornamo-nos senhores porque duvidamos, porque existe uma quase indizível certeza íntima da incerteza. Aí, estamos no meio da História, porque dela somos intérpretes. Porque se sente que a nossa mente é um decifrador mais ou menos caótico para o curso dos acontecimentos. E então há um autismo que reclama o seu espaço, que não quer ouvir e não ouve, porque o corpo se convence que há um curso pessoal a seguir, um ensinamento que só a nós próprios podemos dar.
Apoderamo-nos assim do mundo que já era nosso. Só que onde antes havia aquele espaço de silêncio que não se fazia mesmo ouvir, por mais que gritasse, e onde habitávamos com a inocência em riste de um soldadinho de chumbo, agora há uma multiplicação eterna de elementos a clamar a sua expressividade, há um mundo a precisar de organização, uma organização consequente e eloquente e magistral. Enquanto filósofo, nenhum homem se basta. A torrente que o leva é onde ele tem de aprender a nadar.
Publicada por deuulgarieloquentia às 13:06
sábado, 16 de junho de 2007
sexta-feira, 15 de junho de 2007
No primeiro jogo "era o primeiro", e contra Holanda foi "o árbitro". Não há uma culpa que se assuma? Não há um jogador (por exemplo o Manuel da Costa, que aprendeu português a passar férias em Cucujães) que diga que a culpa foi do treinador, de si próprio, do João Pereira? Que diga que "não conseguimos articular o nosso jogo e sacudir a pressão a meio-campo?"
Não, a culpa transfere-se para uma circunstância: o "primeiro jogo" ou para um elemento exterior: "o árbitro".
Agora, uma coisa salta à vista. O guarda-redes holandês chama-se Vermeer e os comentadores da TVI, surpreendentemente, não disseram um comentário do tipo: "Grande desfesa do guarda-redes que tem o mesmo nome do pintor do séc. XVII, e que inspirou um filme no qual um director de fotografia português ia ganhando um óscar!"
Outra coisa salta à vista: esta informação do site zerozero que diz que Vermeer é o "12º que menos tempo precisa para marcar na Euro U21 2007. Um golo em cada 0 Minutos."
Uma...pérola.
Publicada por deuulgarieloquentia às 14:33
segunda-feira, 11 de junho de 2007
white stripes
É que eu, quando os Smashing faziam aquele encore de 45 minutos só para testar a paciência de Portugal, comecei a sentir as rótulas a darem de si, e fui-me afundando, lentamente, na lama que entretanto se tinha criado pelas gotas saudosistas daquele concerto da praça de touros ao qual não fui e no qual nunca tinha ouvido falar.
Publicada por deuulgarieloquentia às 13:40
sábado, 9 de junho de 2007
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Publicada por deuulgarieloquentia às 20:32
quinta-feira, 24 de maio de 2007
prazer adiado
Ir beber um mau café, a um sítio que se odeia, e sair de lá com um gosto amargo-açúcar na boca. Tudo só para ir beber café.
Representar na vida um qualquer personagem, receber as vaias dos outros, e ter dificuldades em largar a máscara.
Tudo só para ir vivendo.
Publicada por deuulgarieloquentia às 16:36
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